16 de mar. de 2020

É preciso ter coragem para SER.



É preciso ter coragem para SER.
 

Muito mais fácil é acreditar apenas no que se vê, no tangível, palpável, no que é provado "pelos outros", no que é mostrado e estudado "pelos outros". É muito mais fácil ignorar experiências pessoais "sem sentido", ignorar sua intuição com medo de parecer "esotérico", ignorar sua fé com medo de parecer louco ou fanático. É muito mais fácil acreditar nos "outros" do que em si mesmo. E quando "o outro" sofre abalos, rompe suas estruturas, seu mundo cai. Porque "o outro" era o seu alicerce, agora você está sem chão e entra no modo revolta, em pânico ou ainda na aceitação passiva (é assim que a vida é e pronto, aceita que dói menos). É muito cômodo ficar esperando verdades objetivas, do que trabalhar-se e evoluir o subjetivo. Mais fácil esperar por notícias da mídia, muitas vezes mascaradas, e incorporá-las no seu mundo acreditando piamente que são reais, do que criar o seu mundo com bases sólidas na sua fé, porque parecerão insólitas aos olhos "dos outros".
Evoluir dói! Como a águia quando troca suas garras, bico e penas para sobreviver um pouco mais... Como a cobra quando muda sua pele... Como a taturana que se entrega a metamorfose e vira uma linda e livre borboleta.
Ter coragem também dói no começo. Porque o apego ao medo é muito grande, afinal ele o convenceu que só queria te proteger,  e deixá-lo ir, virar as costas, traz uma sensação momentânea de ingratidão e falta de proteção. E ele, numa última tentativa de convencê-lo a deixá-lo ficar, abre uma caixa de questionamentos, cheia de bons argumentos, de que você não sabe o que virá, pode não gostar... - O que os outros vão falar e pensar? E se você errar? E se for ridicularizado, humilhado? E se te acharem louco? E se... E se... E se...
Quando a faísca da coragem começa ascender, ela traz contra-argumentos tão bom quanto. Mostra o lado positivo de tudo o que pode vir acontecer, se você deixá-la ficar. Traz consigo esperanças de uma felicidade plena e individual, que começa aos poucos, de dentro pra fora. E conforme a faísca se expande, sua luz pode ser vista também "pelos outros" que, agora tentam estuda-la, entendê-la e explicá-la. Não conseguem. Ao descobrirem a complexidade, que não pode ser  tangível e apenas sentido, desistem. Talvez esse interesse momentâneo, seja uma faísca interna ainda adormecida, que um dia ascenderá. Cada um no seu momento!
Que todos tenham a coragem de SER verdadeiro com sua essência e de SER quem é!

Por Ellen Allmye

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