Relacionamentos
Provavelmente você já pensou em pular fora de um casamento instável, se revelar para aquela paixão platônica, casar de papel passado ou juntar as escovas, os móveis, os cachorros e os filhos... Não tem jeito, o que todo o mundo quer mesmo é o amor de verdade, a cara-metade, o parceiro ideal.
Essa sensação, esse desconforto em relação a uma situação que aparentemente no externo/visível está solucionada, por baixo, no interno, no sutil, não está.
Nosso corpo, nossa alma sinaliza sempre a verdade.. o que é real ou não.. a essência não tem os filtros mentais em que constantemente caímos.. não se deixa envolver em nossas neuroses, condicionamentos, padrões de repetição.. e é esse o desconforto, a sensação de não conformidade que sentimos mesmo quando nosso mental nos diz que está tudo ok..
A energia diz tudo sobre o que é ou não é. Temos sim é que refinar nossa percepção para senti-la em todas as situações, porque ela nos sinalizará.
Também perceba: não é necessário que você encontre uma pessoa que goste de tudo o que você gosta, que seja exatamente como você é, e que tenha as mesmas buscas na vida. Amar de verdade inclui aceitar e respeitar as diferenças, perceber que o outro pode ser exatamente como ele é, e que isso não impede você de ser quem você é. Você é quem precisa aprender a entrar em contato com seu poder pessoal e sustentar as suas escolhas na sua vida, fazer aquilo que impulsiona você, que lhe dá alegria de viver. O outro vai fazer o que for importante para ele. E um pode sim aprender com a convivência a amar mais e mais a si mesmo. Então o amor vai ser mais e mais intenso na própria relação.
É preciso soltar o controle das ilusões do ego, as exigências, o relacionamento baseado em romantismo.
É preciso soltar a conquista do outro, que não é um animal para ser preso em sua isca.
É preciso perceber que o que você tanto procura já está em si mesmo, e jamais vai encontrar em outra pessoa.
Relacionamentos baseados em necessidades primárias geram dependência, aprisionam o SER, causam sofrimento.
É preciso compreender que você não é uma vítima do mundo, mas você mesmo cria esses relacionamentos com sofrimento para si mesmo.
Há outras possibilidades disponíveis. Abrace-as.
Fonte: http://
Imagem da série: Mandalas que curam by Ellen Allmye
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