Imagem: Mandala Rosa Chá by Ellen Allmye
O PODER DA MANDALA – UM CAMPO DE FORÇA
“...uma mandala pode alterar as vibrações daquilo que suas emanações atingem. E isso é uma realidade. Quando fazemos contato visual com uma mandala nossa energia se altera...”. Parte de um parágrafo do livro: Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados, de Celina Fioravante, Ed. Pensamento.
O poder de uma mandala está relacionado ao seu padrão de formas, cores e estrutura numérica. Estes elementos têm uma simbologia que se baseia na numerologia, na cromoterapia, assim como no conhecimento que o ser humano já tem em relação à visão e como as formas são percebidas por nossa mente e retina. Cada elemento é responsável por parte das vibrações que uma mandala é capaz de emanar na sua totalidade.
Assim como nas artes visuais, o poder das mandalas está exatamente naquilo que não podemos alcançar com palavras. Quando fazemos uma mandala pode-se dizer que ela é a expressão de nosso subconsciente, que por sua vez também não tem uma explicação definitiva, ou seja, ainda tem muito a ser explorado.
A composição das formas e das cores em uma mandala é muito importante, assim como sua forma circular e organizada em torno de um centro. Elas fascinam pela magia de seus movimentos. São símbolos que exprimem as riquezas incontáveis do subconsciente humano.
Nosso cérebro responde de maneira muito particular às imagens, que têm um poder intenso, real e indiscutível. Quem já não se sentiu calmo após ver um quadro azul e com formas organizadas e quase regulares? Pode parecer estranho, mas o poder de cura da mandala, suas características terapêuticas, sua capacidade de auxiliar na concentração e na meditação e, até, alterar estados de consciência, entre outras, deve-se à sua composição, a estes elementos acima citados e ao efeito que causam em nossa mente.
Pode ser constituída de múltiplas formas geométricas, com simbolismos gráficos e cores. A palavra, em si, significa “ ter atingido a iluminação perfeita e insuperável”.
Elementos da mandala e sua simbologia
“No interior da mandala há um ponto central, que representa a essência da mandala. Os outros elementos em geral parecem estar em ligação com este elemento e de certa forma dependem dele, pois se desenvolvem a partir de sua existência. Este ponto representa uma existência superior, a fonte de
toda criação...”. Este trecho do livro Mandalas, de Celina Fioravante, reafirma o sentido de unidade e totalidade de uma mandala, que se origina no centro dela, o começo de tudo. Esta é a simbologia do centro.
A simbologia das bases numéricas das mandalas baseia-se na numerologia. A divisão do espaço interior da mandala determina os números atuantes no desenho. Uma mandala que tem divisões cuja base numérica é o três, por exemplo, está ligada ao resultado de uma ação. Segundo a autora do livro, esta mandala representa realizações no plano da matéria a partir de motivações espirituais; ela simboliza o filho e o ar. O três é um número de comunicação, original e criativo
Já as cores são grandes responsáveis pelas emanações da mandala. O estudo das cores é muito vasto, existem muitas teorias que as classificam e definem suas particularidades. Uma delas é a cromoterapia, mais usada em processos de cura, por exemplo.Um exemplo pode ser dado a partir do vermelho: a influência do vermelho é estimulante e ativa. Afasta a depressão e tira o desânimo. Já a cor amarela incentiva e muda os pensamentos.
É uma representação do universo e de tudo que há nele. Khyil-khor é a palavra Tibetana para mandala e significa "centro do universo onde um ser totalmente iluminado habita". Os círculos sugerem totalidade,unidade, o útero, completude e eternidade.
Elas não representam uma estranha realidade, e sim, um mundo iluminado que sempre existiu que é revelado quando as manchas da raiva, apego e ignorância são transformados. Paradoxalmente estes mundos iluminados são construídos das mesmas energias que nós, em nossa visão dualística, percebemos como raiva, apego e ignorância, mas no estado iluminado, inabalável, são vistos como força, compaixão e sabedoria. Portanto, mandalas são projetos arquitetônicos ou vistas aéreas de palácios celestiais constituídos de conceitos iluminados.
Antes mesmo de compreender seu significado maior, muito antes do surgimento das religiões e doutrinas, já havia o homem entrado em contato com o mundo simbólico da mandala. Desde o principio ela encontra-se inserida na humanidade - no momento em que o homem começou a organizar-se em grupos, formados à partir de uma figura central a irradiar algum tipo de influência ou autoridade, estava sugerida a mandala, que passou a fazer-se essencialmente presente em suas danças, cerimônias e rituais de iniciação na forma de riscos e sinais feitos no chão ou em pedras.
As mandalas estão por toda a parte. Vemos sua utilização na arte pictórica, na escultura e arquitetura (as construções de vários templos antigos tem como base a disposição a representar os 4 pontos cardeais). O círculo encerra, protege, conforta. Daí, nada mais natural que o inconsciente humano lançar ao exterior sua forma preferida e afim.
Nos rituais mágicos não pode faltar o círculo protetor. Nos rituais de cura e iniciações os participantes arranjam-se em círculos ou são colocados dentro deles. As crianças aprendem a brincar de roda e seus primeiros desenhos são tentativas de imitar um círculo. Essa é a disposição do universo e da natureza, que não criam linhas retas; estas, são um produto puramente humano. Usando um pouco de sensibilidade percebermos que temos no círculo algo de sagrado, de místico e de essência incognoscível
A mandala é passado, presente e futuro. Dos povos primitivos ao homem contemporâneo, a disposição circular sempre foi largamente utilizada em suas construções e agrupamentos. A modernidade trouxe linhas retas e duras em seus edifícios, no design de automóveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e outros objetos. Mas, ao modo do fluxo e refluxo do mar, está retornando às suaves e harmoniosas formas curvas.
Não podemos falar em mandala sem pensar em "imagem". E o que é a imagem senão a representação de um ideal?
“...uma mandala pode alterar as vibrações daquilo que suas emanações atingem. E isso é uma realidade. Quando fazemos contato visual com uma mandala nossa energia se altera...”. Parte de um parágrafo do livro: Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados, de Celina Fioravante, Ed. Pensamento.
O poder de uma mandala está relacionado ao seu padrão de formas, cores e estrutura numérica. Estes elementos têm uma simbologia que se baseia na numerologia, na cromoterapia, assim como no conhecimento que o ser humano já tem em relação à visão e como as formas são percebidas por nossa mente e retina. Cada elemento é responsável por parte das vibrações que uma mandala é capaz de emanar na sua totalidade.
Assim como nas artes visuais, o poder das mandalas está exatamente naquilo que não podemos alcançar com palavras. Quando fazemos uma mandala pode-se dizer que ela é a expressão de nosso subconsciente, que por sua vez também não tem uma explicação definitiva, ou seja, ainda tem muito a ser explorado.
A composição das formas e das cores em uma mandala é muito importante, assim como sua forma circular e organizada em torno de um centro. Elas fascinam pela magia de seus movimentos. São símbolos que exprimem as riquezas incontáveis do subconsciente humano.
Nosso cérebro responde de maneira muito particular às imagens, que têm um poder intenso, real e indiscutível. Quem já não se sentiu calmo após ver um quadro azul e com formas organizadas e quase regulares? Pode parecer estranho, mas o poder de cura da mandala, suas características terapêuticas, sua capacidade de auxiliar na concentração e na meditação e, até, alterar estados de consciência, entre outras, deve-se à sua composição, a estes elementos acima citados e ao efeito que causam em nossa mente.
Pode ser constituída de múltiplas formas geométricas, com simbolismos gráficos e cores. A palavra, em si, significa “ ter atingido a iluminação perfeita e insuperável”.
Elementos da mandala e sua simbologia
“No interior da mandala há um ponto central, que representa a essência da mandala. Os outros elementos em geral parecem estar em ligação com este elemento e de certa forma dependem dele, pois se desenvolvem a partir de sua existência. Este ponto representa uma existência superior, a fonte de
toda criação...”. Este trecho do livro Mandalas, de Celina Fioravante, reafirma o sentido de unidade e totalidade de uma mandala, que se origina no centro dela, o começo de tudo. Esta é a simbologia do centro.
A simbologia das bases numéricas das mandalas baseia-se na numerologia. A divisão do espaço interior da mandala determina os números atuantes no desenho. Uma mandala que tem divisões cuja base numérica é o três, por exemplo, está ligada ao resultado de uma ação. Segundo a autora do livro, esta mandala representa realizações no plano da matéria a partir de motivações espirituais; ela simboliza o filho e o ar. O três é um número de comunicação, original e criativo
Já as cores são grandes responsáveis pelas emanações da mandala. O estudo das cores é muito vasto, existem muitas teorias que as classificam e definem suas particularidades. Uma delas é a cromoterapia, mais usada em processos de cura, por exemplo.Um exemplo pode ser dado a partir do vermelho: a influência do vermelho é estimulante e ativa. Afasta a depressão e tira o desânimo. Já a cor amarela incentiva e muda os pensamentos.
É uma representação do universo e de tudo que há nele. Khyil-khor é a palavra Tibetana para mandala e significa "centro do universo onde um ser totalmente iluminado habita". Os círculos sugerem totalidade,unidade, o útero, completude e eternidade.
Elas não representam uma estranha realidade, e sim, um mundo iluminado que sempre existiu que é revelado quando as manchas da raiva, apego e ignorância são transformados. Paradoxalmente estes mundos iluminados são construídos das mesmas energias que nós, em nossa visão dualística, percebemos como raiva, apego e ignorância, mas no estado iluminado, inabalável, são vistos como força, compaixão e sabedoria. Portanto, mandalas são projetos arquitetônicos ou vistas aéreas de palácios celestiais constituídos de conceitos iluminados.
Antes mesmo de compreender seu significado maior, muito antes do surgimento das religiões e doutrinas, já havia o homem entrado em contato com o mundo simbólico da mandala. Desde o principio ela encontra-se inserida na humanidade - no momento em que o homem começou a organizar-se em grupos, formados à partir de uma figura central a irradiar algum tipo de influência ou autoridade, estava sugerida a mandala, que passou a fazer-se essencialmente presente em suas danças, cerimônias e rituais de iniciação na forma de riscos e sinais feitos no chão ou em pedras.
As mandalas estão por toda a parte. Vemos sua utilização na arte pictórica, na escultura e arquitetura (as construções de vários templos antigos tem como base a disposição a representar os 4 pontos cardeais). O círculo encerra, protege, conforta. Daí, nada mais natural que o inconsciente humano lançar ao exterior sua forma preferida e afim.
Nos rituais mágicos não pode faltar o círculo protetor. Nos rituais de cura e iniciações os participantes arranjam-se em círculos ou são colocados dentro deles. As crianças aprendem a brincar de roda e seus primeiros desenhos são tentativas de imitar um círculo. Essa é a disposição do universo e da natureza, que não criam linhas retas; estas, são um produto puramente humano. Usando um pouco de sensibilidade percebermos que temos no círculo algo de sagrado, de místico e de essência incognoscível
A mandala é passado, presente e futuro. Dos povos primitivos ao homem contemporâneo, a disposição circular sempre foi largamente utilizada em suas construções e agrupamentos. A modernidade trouxe linhas retas e duras em seus edifícios, no design de automóveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e outros objetos. Mas, ao modo do fluxo e refluxo do mar, está retornando às suaves e harmoniosas formas curvas.
Não podemos falar em mandala sem pensar em "imagem". E o que é a imagem senão a representação de um ideal?
Fonte: http://portalarcoiris.ning.com/group/mandalasearteterapia
Imagem: Mandala Rosa Chá by Ellen Allmye
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